Em 01/12, no Auditório da FGV, aconteceu a apresentação do Plano 2023 do Projeto Coalizão pelo Impacto.
A Coalizão pelo Impacto é uma iniciativa nacional que nasce a partir de duas crenças: a primeira é a necessidade de mais e melhores negócios que ajudem a solucionar desafios socioambientais do país – empreendimentos chamados de “negócios de impacto”; a segunda é de que, para estruturar negócios economicamente sustentáveis e com entregas de impacto positivo mensuráveis, os empreendedores precisam receber apoio técnico e financeiro adequado e qualificado em cada etapa da sua jornada.
Os Negócios de impacto são modelos de negócios que podem resolver problemas sociais e ambientais de forma complementar a políticas públicas e à ação do terceiro setor.
Potencializando o trabalho de organizações que apoiam empreendedores – incubadoras, aceleradoras, parques tecnológicos, hubs de negócios, instituições de Ensino Superior, entre outros – a Coalizão pelo Impacto tem como meta apoiar até 600 negócios de impacto até 2027.
O núcleo de Brasília, possui um grupo gestor que é composto por profissionais que serão responsáveis por acompanhar o fortalecimento do ecossistema local de apoio aos empreendedores comprometidos com a estruturação de negócios que resolvam problemas socioambientais.
Fernanda Bombardi, do Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), discorreu sobre o Plano de Ação 2022-2023. Em sua fala, lembrou que boas ideias são incorporadas à prática na medida em que fazem sentido e, às vezes, o que foi implantado numa cidade, faz sentido para outras.
Segundo Fernanda, uma boa estratégia é incluir na agenda de impacto, eventos de empreendedorismo das cidades, de modo que a mídia local também possa publicizar a causa de modo otimizado.
Leila Republicano, presidente do Instituto BRB e Gabriel Cardoso, gerente-executivo do Instituto Sabin, trouxeram suas visões sobre o propósito de facilitar aos empreendedores de negócios de impacto para que tenham diferentes tipos de apoio técnico e financeiro, até que alcancem um modelo economicamente sustentável e entreguem impactos positivos mensuráveis.
Cristiane Pereira, coordenadora do grupo Coalizão pelo Impacto Brasília, encerrou o evento lembrando que um ecossistema estruturado com organizações dinamizadoras, dados e recursos para apoiá-lo, aumenta suas chances de sucesso e conexões com investidores e clientes nos setores público e privado.
Fonte: Instituto BRB